domingo, 14 de outubro de 2012

Insecurity

Sounds familiar...
 Why do we feel so small in relation to other people? Sometimes, "specific" people...


Come on! We all live different stories, have seen different things. We all did grow up differently, with an unique perspective. We should feel privileged for that, knowing there's nobody like us, that faced each of our's battles like a fucking warrior!

So how come this happens??
Being insecure... I hate it. Can't help it.
Honestly think there are many people much better than me... that is probably why I'm still at a shitty job... and that's why sometimes I end up hurting the ones I love.


Enough said for today.
--- this post is not closed... will be continued ---

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Amor


Dizia eu, um dia, que não era feita para descobertas de amor.

Ou melhor, que a "vida" me havia retirado a dom de acreditar nisso, pois já sonhei, já tive pesadelos e acordei... esmorecida e apagada.


Porém, essa mesma "vida" ainda me reservava mais uma aventura. TU.

És a descoberta de amor mais linda que eu podia ter desejado.

Moldas-me como o vento molda as montanhas,

Beijas-me como o mar beija a areia.

Mas o vento não sente saudade da montanha, ou o mar da praia,

pois são sempre um, a todo o momento.

Enquanto nós... nós vivemos pelo tempo, essa unidade que mede instantes... deixando a saudade sempre que te vais.

A saudade presente do nosso passado, na ânsia de um futuro.

Eu quero cada momento.

Deixo-te um Beijo com
esse Amor que só te quer para mim...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Valeu a pena?




"Tudo vale a pena, se a alma não é pequena" !!


Numa forma mais contemporânea, sim, vale sempre a pena.
Todos somos pescadores de ilusões...!



Se meus joelhos não doessem mais
Diante de um bom motivo
Que me traga fé, que me traga fé

Se por alguns segundos eu observar
E só observar
A isca e o anzol, a isca e o anzol
A isca e o anzol, a isca e o anzol
Ainda assim estarei pronto pra comemorar
Se eu me tornar menos faminto
Que curioso, que curioso
O mar escuro trará o medo lado a lado
Com os corais mais coloridos
Valeu a pena, eh eh
Valeu a pena, eh eh
Sou pescador de ilusões
Sou pescador de ilusões


Se eu ousar catar
Na superfície de qualquer manhã
As palavras de um livro sem final


....

Poema de Sophia


"Se Tanto Me Dói Que As Coisas Passem" 

(Sophia de Mello Breyner Andresen)


 



"Se tanto me dói que as coisas passem



É porque cada instante em mim foi vivo

Na busca de um bem definitivo

Em que as coisas de Amor se eternizassem."







O Passado é professor.

O Futuro é uma escolha.

O Presente... só te é oferecido uma vez.  :)

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Notas musicais, pausas, silêncios, ritmo, percussão.


Após um acto de genialidade, um grande "hit" é criado e seduz o comum mortal, criando neste uma chuva de sensações ou quase uma dependência. Esta advém de todo um conjunto de sensações (motoras, psicológicas) directamente relacionado com o comportamento social considerado "aceitável".

Um "hit" é bombástico hoje porque não podia sê-lo ontem ou amanhã. Veio no momento histórico certo e enquadra-se no que é considerado aceite e mesmo "esperado", não ofendendo os princípios morais de uma dada sociedade.

Ao mesmo tempo, um "hit" tem de ser uma lufada de ar fresco e tem de nos fazer sentir algo completamente diferente...

Sensações...
Acredito piamente (and don't get me wrong) que uma determinada melodia - com notas musicais num determinado intervalo de tons e sequência - associada a um determinado ritmo (ao que podemos ainda juntar elementos de percussão) podem, sem qualquer dúvida, despertar uma reacção biológica que, qual choque em cadeia, chega a reflectir-se nos nossos músculos, na maneira como raciocinamos (logo, sensações de felicidade, êxtase, tristeza, melancolia) ou até mesmo nos cílios do nariz e músculos erectores do pelo!!!
Damn.....  --' isto é fantástico!.........


A música é pura matemática... logo, é Natureza.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Eu tenho uma pedra...



 
Uma pedra eu tenho.

Outrora a ergui, mais tarde a trouxe de arrasto.
Os meus braços mostram-se cansados, por isso decidi parar nesta sombra.
Por entre silêncios e olhares soltos, vou-me convencendo de que devo continuar e que esta paragem é ainda pior. Então, lá ponho os pés ao caminho.

Noto que está mais pesada.
Trás, agora, o peso do tempo. O tempo que parei.
Mas continuo...


Porém, algo está diferente. Esta pedra está maior. Será por isso que me sinto a carregar o mundo nas costas?... O meu pequeno mundo, talvez. Mas continuo, cansada.
Trago os bolsos cheios de algumas outras pedrinhas, de outras gentes, de outras vontades... de gente que não as conseguia carregar ou que eu mesma decidi guardar.
Ainda mais queria trazer, mas não tenho espaço nem força.



Vou parar.
Esta pedra é uma prisão.
Uma prisão de medos, de passados, de sombras, de cegueiras, de tristezas.
Para quê tornar este caminho penoso, se transporto dois pesos? O da pedra e o da lembrança.

Não.
A pedra morre hoje.
Os medos, os passados, as sombras, as cegueiras, as tristezas morrem hoje.

 Dispo-me das pedras, visto-me apenas da lembrança para, jamais, voltar a percorrer o mesmo caminho.


 Ah...! A minha pele respira vida!


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Diário de Uma Mulher Apaixonada



Não te quero para mim, para sempre;
Quero-te sempre aqui, comigo.
Uns diriam que não te amo, outros que não sei o que quero.
De verdade, só sei o que quero agora, neste instante… E queria-te aqui comigo, para sempre.
Eis a minha dicotomia.



Deambulo por meio de sonhos e fantasias perdidas, em dias ora chuvosos, ora doces… Por meio de gargalhadas e de lágrimas.
Sou, assim sou.
Desprezada num mundo de dias e folhas soltas onde meu coração, pouco a pouco, se desfaz.
Não procuro cavaleiro, ou cavalheiro, mas antes companheiro. Isso sim. Só te peço que me oiças e que, de vez em quando, o proves. Te peço que me encontres, quando digo querer estar sozinha. Gostava que o fizesses, se não for pedir muito… É pedir muito? Mas eu só gostava que o fizesses mais vezes. Que o fizesses.
Por meu lado, não sou uma princesa, nem o procuro ser ou que em tal engano acredites. Mas que tentarei fazer o meu melhor, isso sim, te posso garantir. Sou compreensiva, basta que fales comigo e me expliques os teus motivos. Vou aprender a ouvir-te, como ser único que és. Vou atrás do que és tu, para te conhecer.


No entanto, os dias passaram, as janelas se encostaram e a chuva começou.
Agora que trago a chuva dentro de mim, jamais a conseguirás amainar, se nem viste as nuvens pesadas que me afrontavam.
Agora... olho para trás, para a minha sombra e vejo uma mulher de aparência fugaz e entristecida.
Não te procuro a ti, mais. Hoje.
Agora, procuro a mim.